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25.11.2010 - FIEMS e Apex-Brasil incentivam exportações para o mercado colombiano (Apex Brasil)

A FIEMS (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) realizam, ontem (24/11), o Seminário para Exportadores, que apresenta a participação de Mato Grosso do Sul na exportação brasileira, além de abordar o panorama do mercado colombiano e as oportunidades para o setor do vestuário. Pela manhã, as atividades foram realizadas em Campo Grande e, às 19h15, a palestra sobre o estado será repetida em Dourados.

Segundo a analista de inteligência comercial da Apex-Brasil, Carla Ramos Carvalho, a Colômbia é um dos mercados prioritários da Agência na América Latina. "É um mercado em crescimento, que está se recuperando da crise e possui uma série de pontos favoráveis, com acordos de complementação econômica e câmbio valorizado", disse.

Carla Carvalho destaca que a Colômbia oferece oportunidades em moda, tecnologia e saúde, alimentos, máquinas e equipamentos, além de casa e construção. Com relação ao perfil exportador de Mato Grosso do Sul, ela destacou que o estado é o 13º maior exportador de produtos no Brasil; neste ano, de janeiro a setembro, as vendas chegaram a US$ 2,2 bilhões - valor superior ao de todo o ano de 2009 (US$ 1,94 bilhão). "A participação das exportações do estado no total vendido pelo Brasil também cresceu de 1,3% para 1,5%", detalhou.

Atualmente, 93% das exportações de Mato Grosso do Sul são relativas a produtos primários, como, por exemplo, carne e soja. "A China é o principal país importador de produtos sul-mato-grossenses: para lá, vão 22,4% da produção, estando em segundo lugar os Países Baixos (Holanda), com 6,7%, seguidos da Argentina, com 11,1%, da Rússia, com 6,2%, e do Irã, com 5,7%. Vale destacar que esses dois últimos são importantes importadores de carne", detalhou a analista da Apex-Brasil.

Confecção

O estudo sobre o Mato Grosso do Sul trata também do setor de confecções, que teve um crescimento significativo nos últimos anos com a venda de roupas produzidas no estado, aumentando de US$ 37,2 mil em 2004 para US$ 1,2 milhão em 2009. O trabalho demonstra que, ao exportar, a empresa adquire vantagem competitiva, inclusive sobre os concorrentes que atuam no mercado interno, como os fabricantes provenientes da China e da Índia. "É preciso buscar o desenvolvimento de produtos com valor agregado e design diferenciado", orientou Carla Carvalho.

O estudo ressalta, ainda, que o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de malhas de algodão, um dos dez maiores fabricantes mundiais de fios, filamentos e tecidos e que nossos estilistas contam com reconhecimento internacional. Aponta, assim, o grande potencial para as vendas do setor, principalmente para países da América Latina e África. Para o empresário Cláudio Braz Salomão, da Íris Compressiva, é importante conhecer dados de países interessados em importar os produtos brasileiros e sobretudo os sul-mato-grossenses.

"Nós exportamos para vários países como Estados Unidos e para a Europa. Foi importante conhecer um pouco do mercado colombiano, e temos interesse, sim, em exportar os nossos produtos para lá: a Colômbia é um país próximo, que está em crescimento, e a proximidade seria uma importante aliada", declarou Cláudio Salomão. Já a gerente da AR Importadora e Exportadora, Gracieiry Arruda, disse que o conhecimento adquirido na manhã desta quarta-feira será levado aos clientes da empresa. "É importante estarmos abastecidos de informações para oferecê-las aos nossos clientes, contribuindo para que eles obtenham uma maior fatia do mercado", disse.

 Fonte: Apex Brasil  - notícia de 24.11.2010


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